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domingo, 31 de outubro de 2010

Trânsito - sobre as notícias em RP

Ribeirão Preto parece que acordou para o trânsito. Porém, só parece. Ao escolher a política econômica que permite a todos comprar aquilo que é desejado, diante de um transporte público precários, compram-se mais automóveis e motocicletas. Ora, com razão, todos querem mobilidade, precisam se deslocar. Sem uma política de mobilidade o resto é resto. Ou melhor, tudo que se faz, faz para minimizar o problema. Vejamos: a comissão especial de estudo (CEE), presidida pelo Sr. Samuel Zanferdini, na verdade é um estudo para verificar o sistema viário, o que promove o trânsito, mas não é o trânsito. O sistema viário, sabe-se, beneficia o automóvel, o mesmo que, através de seus donos, agora, promove revolta contra os flanelinhas. Ora, os flanelinhas fazem trabalho desonesto, mas também se sabe que do mesmo modo que estes, os automóveis tomaram as ruas. Desse modo, eu não vejo quem tem razão, da mesma maneira que não vejo razão para a regulamentação dos mototaxistas e de se pagar por estudo de mobilidade urbana. Talvez muitos vão ficar bravos ao ler isso, mas estou ajudando-os, principalmente os mototaxistas. Neste jornal ( jornal A Cidade) comparou-se RP com Campinas: que venham os viadutos, vamos beneficiar os automóveis novamente. Muitas pessoas reclamam do trânsito, principalmente os motoristas e então o promotor cai na armadilha. Sugere-se o plano de melhorias de segurança do trânsito. Quem morre no trânsito são os pedestres, assim, a segurança que se fala tem intenção de se evitar colisão e novamente se pensa no motorista. “Prematuro” é ficar discutindo o que se está discutindo em RP sabendo que nada disso resolverá o problema de mobilidade. É preciso mudar muita coisa e a primeira é colocar a cultura do automóvel de lado, porém, para isso, é preciso assegurar o uso dos demais meios de transporte. Mas, quem faz isso?

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Assim caminha a humanidade! Caminha?

Ribeirão Preto, SP, em 2009 contava com 380.945 veículos. Com crescimento de 18.000 veículos, sendo 3.000 por mês, alcançou a marca de 398.527 veículos, até julho de 2010 (jornal A Cidade, 24/10/10; TRANSERP, 2010).

Agora faltam 200.000 veículos para que todos tenham, pelo menos, uma carroça.
Claro que não é tão simples a distribuição, mas queremos chegar nesses números?




Por outro lado, temos 310 ônibus, distribuídos por 84 linhas. Alguém vai de transporte público?



OPS! Não conseguimos carregar. Vá a pé! Risos.